
A cidade de Colíder/MT teve um grave acidente em uma empresa de subprodutos animais na área de triparia. No local, processava-se a mucosa, que é misturada ao conservante metabissulfito de sódio e colocada em reservatórios. A empresa utilizava tambores plásticos com capacidade de armazenamento de 10.000 litros para isso. O produto de um dos recipientes se deteriorou e seis trabalhadores se intoxicaram, dos quais três morreram.
O acidente ocorreu enquanto era feita a higienização no dia 26 de maio. O sistema de drenagem não foi suficiente para a retirada total do produto. Então, um trabalhador entrou no reservatório pela abertura superior, com o auxílio de uma escada, para retirá-lo com um balde. "Ao adentrar desfaleceu no local. O mesmo aconteceu com os dois trabalhadores seguintes que tentaram socorrê-lo. Um quarto trabalhador chegou a adentrar, porém ao desfalecer foi retirado pelos colegas", conta o auditor fiscal da SRTE/MT, Wilson Hirano.
Outros colegas ajudaram no resgate. No total, seis trabalhadores foram atingidos pelo gás liberado. Dois morreram no local do acidente e um faleceu no dia 5 de junho no hospital. Os outros três foram atendidos no hospital regional e liberados.
Investigação
As causas estão sendo investigadas, mas a fiscalização já constatou a inexistência de medidas preventivas. Apesar de ainda não ter sido identificada de forma exata a substância, considera-se que o desencadeador da ocorrência tenha sido, provavelmente, a presença de dióxido de enxofre no interior do recipiente. "A substância é formada com a reação do metabissulfito de sódio com água. Para efeitos de insalubridade, a substância é considerada nociva à saúde (insalubridade em grau máximo) a partir de 4 ppm, ou seja, a partir de quatro partes de gás por milhão de ar. Considerando o volume do reservatório de 10.000 litros, bastaria 40 ml de gás para tornar o ambiente insalubre", explica o auditor.
O acidente ocorreu enquanto era feita a higienização no dia 26 de maio. O sistema de drenagem não foi suficiente para a retirada total do produto. Então, um trabalhador entrou no reservatório pela abertura superior, com o auxílio de uma escada, para retirá-lo com um balde. "Ao adentrar desfaleceu no local. O mesmo aconteceu com os dois trabalhadores seguintes que tentaram socorrê-lo. Um quarto trabalhador chegou a adentrar, porém ao desfalecer foi retirado pelos colegas", conta o auditor fiscal da SRTE/MT, Wilson Hirano.
Outros colegas ajudaram no resgate. No total, seis trabalhadores foram atingidos pelo gás liberado. Dois morreram no local do acidente e um faleceu no dia 5 de junho no hospital. Os outros três foram atendidos no hospital regional e liberados.
Investigação
As causas estão sendo investigadas, mas a fiscalização já constatou a inexistência de medidas preventivas. Apesar de ainda não ter sido identificada de forma exata a substância, considera-se que o desencadeador da ocorrência tenha sido, provavelmente, a presença de dióxido de enxofre no interior do recipiente. "A substância é formada com a reação do metabissulfito de sódio com água. Para efeitos de insalubridade, a substância é considerada nociva à saúde (insalubridade em grau máximo) a partir de 4 ppm, ou seja, a partir de quatro partes de gás por milhão de ar. Considerando o volume do reservatório de 10.000 litros, bastaria 40 ml de gás para tornar o ambiente insalubre", explica o auditor.
Fonte: Revista Proteção
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